O modernismo desde a década de 20 mudou a maneira como o brasileiro via arte e qualquer outra expressão da mesma. Na arquitetura não foi diferente. Mesmo com algum atraso, o movimento que se iniciou naquela época é carregado até muitas das obras que hoje são concretizadas e moldou uma maneira de pensar e realizar um empreendimento.
Foi uma ruptura de estilo e estética que valorizou o nacional e criou um senso de equilíbrio e aconchego nos arquitetos. O sustentável tomou conta do pensamento com uma valorização cada vez maior de jardins e vegetação como parte integrante e viva de lugares projetados.
Inspirados pela animação e talento de Rino Levi, cada vez mais edificações contavam com traços simples – e minimalistas – sempre contemplando o natural. Racionalidade e tecnologia são dois mantras propagados até hoje para criar ambientes que sejam inteligentes ao ponto de não precisarmos de muitos dos artifícios que tornariam um projeto mais “simples”, porém menos moderno – por mais ambíguo que isso seja.
E São Paulo foi símbolo dessa mudança de paradigma. Do MASP até o Edifício Copan, talentos de uma geração passada moldaram a silhueta da cidade paulista e pintaram como uma tela em branca a cara que conhecemos hoje e que é símbolo de tecnologia, evolução e economia no Brasil todo.
O uso da inteligência nas construções se tornou essencial. A sofisticação e a sutileza das linhas e curvas das obras é algo hipnotizante para quem realmente gosta de arquitetura.
Moro num país tropical
E como o paisagismo passou a fazer parte desta realidade?
Seguidos por Burle Marx, o paisagismo ganhou força e a valorização da vegetação brasileira também como uma marca de obras da época que encontravam neste conceito a alma de um projeto. Plasticidade, alegria e criatividade eram adjetivos que ilustravam bem o que profissionais como Marx realizavam.
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